O Mestre entre olhares confusos
Perplexos diante da lei que vigia um fato concreto
Trouxe a baila de forma rara, e clara evidência limpa
A parábola do filho pródigo talvez a mais bonita
Em um lugar muito longe, em terras distantes um jovem errante, pensava assim, ah!
Não faz muito tempo naquele horizonte o sol que se esconde brilhava pra mim
Porque deixei tudo procurando outro mundo
Eu nunca imaginava que tinha uma estrada
Que eu ficaria assim, de onde partilha lá no outro horizonte
Alguém muito importante pensava assim, onde é que ele anda, porque foi embora
Será que ele agora ainda se lembra de mim
Mais um belo dia como em todos os dias
Olhando pro caminho um vuto, será meu filho trópico
Ombros caídos, vencido pela fadiga
Não fosse o extinto paterno que filho nunca deixa de ser filho
O homem produto da lei, que ele mesmo cria, por certo não o reconheceria
Pai soa uma voz na estrada
O velho tão cansado a Voz tão espirada o levou a saltar
A alegria era tanta que da solera da porta
Entre lágrimas gritou: É meu filho, é ele sim, o meu filho voltou
O pai amoroso não viu a roupa curta
Com lágrimas nos olhos, e grito na garganta
Correu para seu filho e o abraçando-o beijou
Jornaleiro quê isso meu filho
És herdeiro, ah não me diga mais nada, traga um anel
Um vestido, as sandálias, matem um servado
Inecem a festa porque o meu filho querido voltou
Pra você que está longe não importa onde?